Deixar de fumar indica restabelecer a saúde humana e ambiental.
Quanto à saúde humana, os danos são provocados pela substância nicotina que estimula o sistema nervoso, alterando o rítmo cardíaco e a pressão sanguínea e pelo alcatrão que é uma mistura de compostos aromáticos, principalmente hidrocarbonetos contendo anéis aromáticos condensados, que são cancerígenos ou carcinogênicos.
Os não fumantes também podem sofrer quando inalam a fumaça dos cigarros apresentando vômitos e diarréia. Geralmente isso acontece quando a presença de nicotina na fumaça está em torno de 4mg.
Quanto à saúde ambiental, o perigo está no cultivo do tabaco que é feito com o uso de agrotóxicos que destroem as matas nativas, a água, o solo, o ar, entre outros.
O tabaco esgota os nutrientes do solo e para resolver essa situação são utilizados fertilizantes, sendo usado também pesticidas em todos os estágios de crescimento. Esse procedimento polui o solo, a água e o ecossistema que se agrava ainda mais quando se lavam as embalagens e tonéis dessas substâncias tóxicas que terminam contaminando os córregos e rios locais.
Muitos agrotóxicos usados no plantio do fumo são proibidos pela ANVISA por serem extremamente tóxicos, podendo causar desde intoxicações até câncer nos fumicultores.
As guimbas dos cigarros usados são descartadas indevidamente e são responsáveis por um dos maiores impactos ambientais pós- consumo. Elas não se decompõem naturalmente e constituem uma ameaça ao ecossistema aquático, uma vez que contém substâncias altamente tóxicas aos microrganismos de água doce, além de serem associadas a incêndios que destroem vegetações, propriedades e a vida selvagem.
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