Muitos consumidores se deixam levar por propagandas enganosas, dando mais crédito à linguagem publicitária e popular do que a lista de ingredientes e outras importantes informações contidas nos rótulos de produtos como: alimentos, medicamentos, cosméticos, higiene pessoal, limpeza geral, entre outros.
Com relação aos cosméticos por exemplo, os consumidores costumam achar que produtos contendo substâncias naturais são mais seguros, compatíveis com a pele e agradáveis ao uso do que os tradicionais. Por esse motivo, não atentam ao fato de que quanto mais natural for a composição de um determinado produto, pior é sua aparência devido à ausência de corantes e espessantes; o prazo de validade é menor por conta da falta de conservantes e, consequentemente, maior a probabilidade de contaminação microbiológica. Além disso, produtos naturais não estão livres de provocar alergias como é o caso de alguns óleos essenciais e extratos que contém uma ou mais substâncias alergênicas.
O perigo é ainda maior quando se trata de alimentos e medicamentos industrializados. No caso dos alimentos, são várias substâncias adicionadas na sua fabricação para melhorar a aparência, cor, sabor, consistência, aroma, entre outras características. Essas substâncias são chamadas aditivos alimentares e podem causar processos alérgicos, distúrbios gastrointestinais, hipertensão arterial, entre outros. Essas manifestações patológicas também podem ser observadas com o uso de medicamentos, principalmente com a prática da automedicação.
Para evitar situações que comprometam a saúde e o bem estar dos indivíduos é necessário ler com mais atenção os rótulos dos produtos que são consumidos e identificar nos mesmos possíveis substâncias que podem causar danos ao organismo e, principalmente, atentar aos prazos de validade, forma de uso, condições de armazenamento, entre outros.Visitar o médico, pelo menos uma vez por ano, também é necessário.
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